Corte Especial presta homenagem à ministra Assusete Magalhães
Durante a sessão desta quarta-feira (3), a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) homenageou a ministra aposentada Assusete Magalhães, que faleceu na última segunda (1º). O presidente do tribunal, ministro Herman Benjamin, ressaltou o privilégio de ter convivido com Assusete na Segunda Turma e na Primeira Seção, destacando que ela cumpriu com louvor sua missão no STJ.

De acordo com o corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell Marques, a ministra escrevia à mão cada voto-vogal que apresentaria nas sessões de julgamento. "Isso dá a dimensão, a magnitude da juíza que este país perdeu", comentou.
Contribuição para o fortalecimento do sistema de precedentes qualificados
A subprocuradora-geral da República Luiza Cristina Frischeisen contou sobre a repercussão da morte da ministra no Ministério Público Federal (MPF), onde seus colegas manifestaram pesar e reconheceram a grande trajetória da magistrada, cumprida com honra e conhecimento.
Segundo a representante do MPF, os votos de Assusete são fonte de inspiração para os integrantes da instituição, bem como para a advocacia pública e privada. "Ela era muito querida no MPF", afirmou.
Nabor Bulhões, representante da Academia Brasiliense de Direito, salientou o relevante legado jurisprudencial deixado por Assusete Magalhães ao longo dos 11 anos em que integrou o STJ. O advogado elogiou, em especial, sua atuação na Comissão Gestora de Precedentes, Jurisprudência e Ações Coletivas (Cogepac), na qual contribuiu de forma decisiva para o fortalecimento do sistema de precedentes qualificados.
Morre, aos 76 anos, a\r\nministra aposentada Assusete Magalhães
\r\n Assusete Magalhães se\r\ndespede do STJ com legado marcante na jurisprudência e na gestão de precedentes
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