Gabinetes recebem novo treinamento no STJ Logos, ferramenta de IA generativa do tribunal
O Centro de Formação e Gestão Judiciária (Cefor) do Superior Tribunal de Justiça (STJ) realizou uma nova rodada de capacitação na ferramenta de inteligência artificial (IA) generativa da corte, o STJ Logos. A ação, intitulada STJ Logos: Inteligência Artificial para Gabinetes de Ministros, teve duas etapas.
Realizada em duas etapas, a capacitação envolveu 37 servidores da Primeira Seção, 33 da Segunda e 29 da Terceira.Na última quinta-feira de abril (24), foram treinados os servidores dos gabinetes de ministros da Segunda Seção, especializada em direito privado, e da Terceira Seção, que julga matérias de direito penal. No dia 28, aconteceu o treinamento dos servidores dos gabinetes de ministros da Primeira Seção, especializada em direito público.
Segundo Giovana Carneiro, assessora-chefe da Assessoria de Cooperação Técnica e Eventos Especiais, a divisão do treinamento por seções permitiu analisar comandos específicos e dificuldades próprias à rotina de trabalho de cada colegiado. "É de extrema importância que essas capacitações também abram espaço para o diálogo e a troca de experiências entre os servidores", afirmou.
A partir da esquerda: Tayane Catia Antunes de Souza, servidora do gabinete do ministro Paulo Sérgio Domingues; Amilar Domingos Moreira Martins, da Assessoria de Inteligência Artificial; e Giovana Carneiro, da Assessoria de Cooperação Técnica e Eventos Especiais.Ao todo, participaram 37 servidores da Primeira Seção, 33 da Segunda e 29 da Terceira. A programação incluiu demonstrações práticas com o painel de controle do STJ Logos, recurso que permite a personalização de comandos de acordo com as necessidades de cada gabinete.
Ferramenta agiliza produção de decisões, mas não substitui o trabalho humano
Desenvolvida para tornar o trabalho nos gabinetes mais eficiente, o STJ Logos agiliza a análise processual e a elaboração de minutas de decisões. Além disso, a nova ferramenta conta com tecnologias que processam informações, identificam padrões e fornecem respostas para atender às necessidades dos magistrados.
A divisão do treinamento por seções especializadas permitiu que fossem analisadas dificuldades próprias de cada uma.Apesar de seu alto nível de sofisticação, o STJ Logos atua apenas como uma ferramenta de apoio, auxiliando na identificação de informações relevantes e oferecendo insumos para a análise das controvérsias, sem comprometer a autonomia do julgador, que é o destinatário final de toda essa tecnologia. Os ministros continuam tendo toda a responsabilidade pela formulação das decisões.